Devido a dúvidas sobre o valor das taxas de água e esgoto, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Oeiras (SAAE) entende a necessidade de esclarecer os questionamentos sobre o assunto. O diretor do SAAE, Assuéro Rêgo, explica que as taxas cobradas pela autarquia foram determinadas pelo decreto municipal Nº 28 de 30 de maio da 2018. De acordo com ele, as tarifas são exatamente iguais as que eram cobradas pela Agespisa no ano de 2017. “Lembrando que Agespisa já executou um reajuste no ano passado, e nós ainda estamos com o mesmo preço de 2017”, ressalta.
O diretor frisa que as tarifas que existem são enquadradas nas faixas de consumo. “Para o residencial social, se o consumo for até 10 metros cúbicos mensais (10 mil litros), a pessoa pagará R$ 11,82. Ultrapassando o consumo de 10 metros cúbicos mensal, a pessoa se enquadra na tarifa do residencial normal, que é R$ 26,91 de 0 a 10 metros cúbicos, correspondente a R$ 2,69 por metro cúbico. Nessa tarifa normal, ultrapassando o consumo de 10 metros cúbicos, a pessoa pagará os R$ 26,91 mais R$ 5,02 por cada metro cúbico consumido a mais. Ultrapassando o consumo de 25 metros, ela pagará os R$ 26,91 mais o valor total da faixa de 11 metros a 25, que da o total de R$ 102,21 acrescidos de R$ 8,66 por cada metro cúbico que ultrapasse 25 metros cúbicos de consumo”, explana.
Referente à tarifa de esgoto, o diretor destaca que os custos de manutenção dessa rede são muito altos. “Consultores já nos orientaram a não cobrar somente a tarifa de 50% do esgoto, pois na grande maioria dos municípios, o a valor da taxa de esgoto é 100% da taxa de água.”, frisa.
O diretor enfatiza que o SAAE está de portas abertas para receber os usuários com dúvidas sobre as tarifas. “É nossa obrigação prestar orientação e atender a demanda da população, que pode nos procurar. Se por ventura o cliente achar que exista algum erro na cobrança das taxas, nós vamos investigar. Uma de nossas equipes vai até a casa do usuário realizar uma vistoria para tentar identificar se é um problema no hidrômetro, se é um vazamento. O importante é que a pessoa pague o justo e o correto que ela está consumindo”, finaliza.