Março é o mês de combate à Tuberculose, e a Secretaria Municipal de Saúde, através do Núcleo de Apoio ao Diagnóstico e Tratamento das Doenças Endêmicas, está intensificando as ações de enfrentamento e prevenção à doença em Oeiras.
A Tuberculose é transmitida de uma pessoa doente para outra pelo ar, em situações comuns, como ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir. Além da tosse, a tuberculose pode apresentar outros sintomas, como: febre vespertina (final de tarde), sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga. Garantir o acesso ao diagnóstico e ao tratamento oportuno é fundamental para interromper a cadeia de transmissão.
Por isso, a Semusa está desenvolvendo uma intensa programação, voltada para mobilização nas comunidades, com proposta educativa, esclarecendo a população quanto aos sinais e sintomas da doença, com busca ativa de casos e realização de Prova Tuberculínica-PPD em contatos de Tuberculose, em consonância com calendário nacional do Ministério da Saúde.
“Um dos tópicos importantes envolvendo a recentemente descrita síndrome respiratória Covid-19, associada ao coronavírus SARS-CoV-2, envolve a coinfecção com outras doenças respiratórias, especialmente a tuberculose (TB). A estimativa é de que aproximadamente 4 milhões de indivíduos morrem anualmente por infecções do trato respiratório inferior, e considera-se que cerca de 1,4 milhões morrem unicamente devido a TB, sendo esta considerada até março de 2020 a doença infecciosa com maior número de mortes diárias em todo mundo, sendo, então, sobreposta pela Covid-19”, explica a enfermeira Jéssica Cavalcante, coordenadora do setor de Hanseníase/Tuberculose da Semusa.
O Núcleo de Apoio ao Diagnóstico e Tratamento das Doenças Endêmicas conta com uma equipe multidisciplinar, composta por médico infectologista, enfermeira, bioquímico e técnica em enfermagem. Situado na Rua Zacarias de Góes, nº 198, em frente à Praça Costa Alvarenga, o espaço está aberto à população de segunda a sexta, das 7h30 às 13h.
CRONOGRAMA DE AÇÕES:
- Rodas de conversa e distribuição de folders em salas de espera nas Unidades Básicas de Saúde da Zona Urbana e Rural;
- Entrevistas em rádios locais;
- Rodas de conversa e distribuição de folders em salas de espera nas CAPS I e CAPS AD.