A Prefeitura de Oeiras, através da Secretaria Municipal de Saúde, está organizando no município a campanha de vacinação contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV) e o monitoramento rápido de campanha da poliomielite e seguimento do sarampo. Estas ações já são rotineiras, mas serão intensificadas durante todo o mês de março.
A novidade para este ano para a vacinação contra o HPV, é a ampliada da faixa etária das meninas que receberão esta vacina. A idade agora vai de nove a 11 anos, porém as que ainda vão completar 13 anos receberão a segunda dose. Outra novidade é que mulheres de 9 a 26 anos “soro positivo” também poderão receber a vacina. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, apresentando a segunda maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres, atrás apenas do de mama.
De acordo com a coordenadora de imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Geórgia Salanne, a proposta é levar a vacina para as escolas públicas estaduais, municipais e também privadas para que a campanha possa obter êxito no alcance e adesão do público alvo.
“Esta campanha é de estrema necessidade, e para conseguirmos atingir nossos objetivos é necessário termos como aliados os pais ou responsáveis por essas meninas, no propósito de contribuir na redução da incidência e da mortalidade por esta enfermidade. A coordenação de imunização da Secretaria Municipal de Saúde está disponível para atender este público alvo com as três doses. E é importante salientar que tudo isso é uma prevenção do câncer do colo do útero, um dos que mais mata em nosso país”, frisou a coordenadora.
Já o monitoramento rápido de campanha da poliomielite e seguimento de sarampo, visa corrigir falhas de imunização em crianças na faixa etária de um ano até cinco anos. Porém, mesmo que a criança já tenha se vacinado, deve receber a dose de reforço. Esta ação será desenvolvida por meio de visitas de puericultura e nos postos de saúde do município.
Não poderão ser vacinadas contra o sarampo as crianças que estiverem com doenças febris moderadas ou graves. Neste caso, a vacinação dever ser adiada até que a criança melhore. Para as que estiverem em uso de imunoglobulina, sangue e derivados a vacinação deverá ser adiada por um período de três a 11 meses, dependendo do hemoderivado e da dose administrada, para evitar prejuízos na resposta imunológica pós-vacinação.