Mais uma conquista para a Educação Municipal de Oeiras. O Ministério Público do Trabalho no Piauí divulgou na última quarta-feira, 06, o resultado da etapa estadual do Prêmio MPT na Escola, que aborda a temática do trabalho infantil no ambiente escolar. Duas alunas da rede municipal de ensino de Oeiras estão entre as vencedoras da premiação.
Maria Eloarde Ferreira, da Escola Municipal Raimundo Antônio de Oliveira, localizada no povoado Belo Monte, ficou em 2° lugar do Piauí na categoria Conto; e Aryella Gonçalves, aluna da Escola Municipal da Várzea, foi a 3ª colocada na categoria Música.
As produções apresentadas por elas estão entre as vencedores, concorrendo com 17.276 projetos de estudantes do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental, de escolas de 40 municípios, além de unidades educacionais do Governo do Estado. Os estudantes foram convidados a participar da premiação enviando projetos nas categorias conto, poesia, desenho e música.
Os primeiros colocados em cada categoria levam para casa um notebook para cada estudante, além de um kit escolar e um notebook também para a escola do campeão. O segundo e terceiro lugar ganham um tablet, respectivamente. O MPT sorteou, ainda, um notebook entre todas as escolas que tiveram alunos premiados em segundo e terceiro lugar. A escola vencedora do sorteio foi a Escola Municipal Raimundo Antônio de Oliveira, de Oeiras.
MPT na Escola
O MPT na Escola trabalha a proteção das crianças e adolescentes contra qualquer tipo de violação que atrapalhe o seu desenvolvimento educacional, social e moral. Em Oeiras, o projeto é desenvolvido nas escolas municipais, através de parceria do Ministério Público do Trabalho com a nossa Secretaria Municipal de Educação (Semed), e transforma estudantes e professores em multiplicadores do conhecimento sobre o tema, despertando para a necessidade da prevenção e da erradicação do trabalho infantil.
Através do MPT na Escola, as unidades de ensino participantes recebem material pedagógico para abordar a temática do trabalho infantil em sala de aula e atividades extracurriculares. Além dos estudantes, o projeto também envolveu 1.529 educadores.
“O trabalho infantil não se combate sozinho. É preciso a união de esforços para que os resultados possam ser satisfatórios. Mais do que trabalharmos as fiscalizações, a parte repressiva, precisamos conscientizar as crianças, os pais, os responsáveis, de que o lugar da criança é na escola, estudando, brincando. Uma infância com trabalho é uma infância roubada e precisamos preservar as nossas crianças e garantir seu pleno desenvolvimento”, ressaltou a procuradora do Trabalho, Natália Azevedo, coordenadora do projeto.