Organizada pela Secretaria Municipal de Educação, foi realizada na noite desta sexta-feira, 04, a 3ª Conferência Municipal de Educação de Oeiras, encontro que teve como propósito avaliar e monitorar o Plano Municipal de Educação e debater sobre a organização do Sistema Municipal de Educação (SME) e criação do Conselho Municipal de Educação (CME). A Conferência Municipal aconteceu no auditório do Centro Diocesano e reuniu centenas de servidores.
Ex-reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e membro do Conselho Estadual de Educação, o professor doutor Carlos Alberto Pereira foi o conferencista do evento. “Este momento é um marco. Primeiro, pelo município fazer uma importante tomada de decisão, que é regularizar o sistema. No momento que isso acontece, automaticamente é criado um conselho, que vai normatizar, deliberar e fazer a consultoria com relação à formalidade educacional. Isso dá mais qualidade à educação do município, porque temos uma vigilância mais pontual no ‘chão da escola’, em cada uma das escolas, especificamente acompanhando cada um dos projetos políticos pedagógicos desenvolvidos”, argumenta Carlos Alberto.
“Com isso, a educação tem uma qualidade muito bem determinada, todo mundo pode fazer o seu papel bem feito e bem especificado. Nesse perspectiva, o profissional de educação é ainda mais valorizado, as rotinas são sistematizadas e a educação localizada pode se desenvolver melhor, dando eficiência à aplicação dos recursos públicos. Então, o município de Oeiras está de parabéns por esta tomada de decisão, pois o desenvolvimento educacional é de suma importância. Temos um organismo que está sendo criado, que é Conselho Municipal de Educação, que vai tomar todas as providências necessárias para o bem da comunidade escolar e para o povo de Oeiras”, amplia o conferencista.
Realizada a Conferência, a secretária municipal de Educação, Tiana Tapety, diz que o próximo passo é o envio à Câmara Municipal do projeto de lei que propõe a criação do Conselho Municipal de Educação. “Nosso objetivo é fazer a mobilização e prestar esclarecimentos, sobretudo, para a classe docente sobre as perspectivas que temos com a função do conselho, para que possamos organizar nosso sistema de ensino. Nosso sistema precisa ser organizado, precisamos ter uma autonomia para que possamos fluir e desenvolver todas as nossas ações. Então, o propósito desta conferência é fazermos os devidos esclarecimentos e informes para realizarmos os encaminhamentos para a Câmara, para que dentro de dois ou três meses tenhamos o conselho criado”, pontua Tiana Tapety.